O papel social da mulher na família: reflexões na contemporaneidade
Resumo
Este trabalho propõe uma reflexão a respeito do papel social da mulher no núcleo familiar e na sociedade contemporânea e analisa o lugar que o feminino tem ocupado nas mídias sociais, especificamente em letras de músicas visualizadas por milhões de usuários da internet. A discussão se torna relevante porque, em pleno século XXI, há uma grande desigualdade de gênero, fomentada pelo sistema capitalista, no que tange ao mercado de trabalho, com a consequente jornada dupla e tripla enfrentada pelas mães trabalhadoras. O estudo fundamenta-se em pesquisa teórico-bibliográfica, realizada por meio de textos sobre a construção socio-histórica da mulher, sobre a concepção de família e na articulação dessas duas linhas de debate.
Palavras-chave: mulher; família; gênero.
Abstract
This paper proposes a reflection on the social role of women in the family and in contemporary society and analyzes the place that the feminine has occupied in social media, specifically in song lyrics viewed by millions of internet users. The discussion becomes relevant because, in the 21st century, there is a great gender inequality, fostered by the capitalist system, regarding the labor market, with the consequent double and triple journey faced by working mothers. The study is based on a theoretical and bibliographical research, carried out through texts about the socio-historical construction of women, about the conception of family and the articulation of these two lines of debate.
Keywords: woman; family; gender.
Resumen
Este trabajo propone una reflexión sobre el papel social de la mujer en el núcleo familiar y en la sociedad contemporánea y analiza el lugar que ocupa lo femenino en las redes sociales, específicamente en letras de canciones seguidas por millones de internautas. La discusión cobra relevancia porque, en pleno siglo XXI, existe una gran desigualdad de género, impulsada por el sistema capitalista, con respecto al mercado de trabajo, con la consecuente doble y triple jornada que enfrentan las madres trabajadoras. La presente investigación teórica y bibliográfica se fundamenta en un análisis de textos sobre la construcción sociohistórica de la mujer, la concepción de familia y la articulación de estas dos líneas de debate.
Palabras-clave: mujer; familia; género.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
AIDAR, Laura. Pietá de Michelangelo: análise da escultura. Toda Matéria, [s. l.], c2011-2023. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/pieta-de-michelangelo/. Acesso em: 01 ago. 2022.
BEZERRA, Juliana. Origem do funk. Toda Matéria, [s. l.], c2011-2023. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/origem-do-funk/. Acesso em: 1.º ago. 2022.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Trad. Maria Helena Kuhner. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BRASIL. IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD. 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html. Acesso em: 30 jul. 2022.
BRASIL. Programa de Prevenção, Assistência e Combate à Violência contra a Mulher — Plano Nacional. Diálogos sobre violência doméstica e de gênero: construindo políticas públicas. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2003. 68 p.
CONHEÇA O BRASIL — população-educação. Disponível em: http://educa.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2022.
CORRÊA, M. Repensando a família patriarcal brasileira. In: ARANTES, A. A. et al. Colcha de retalhos: estudos sobre a família no Brasil. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1994.
D’ALONSO, G. L. Trabalhadoras brasileiras e a relação com o trabalho: Trajetórias e travessias. Psicol. Am. Lat., São Paulo, n. 15, 2008. Disponível em: http://www.psi.org.br/scielo. Acesso em: 23 set. 2010.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Trad. Coletivo Sycorax. São Paulo: Ed. Elefante, 2017.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Trad. Kátia de Mello e Silva. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Rio de Janeiro: Vozes, 1972.
MINUCHIN, Salvador. Família, funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.
MIOTO, R. C. T. Família e Serviço Social: contribuições para o debate. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 55, nov./fev.1997.
NEUMAM, Camila. Barbie cria boneca de cientista brasileira que sequenciou o genoma da COVID 19. CNN Brasil, São Paulo, 4 ago. 2021. Disponível em: http// www.cnnbrasil.com.br. Aceso em: 30 jul. 2022.
OSÓRIO, Luis. Casais e famílias:uma visão contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla (org.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
SAFFIOTI, Heleieth. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Caderno de Pagu, Campinas, n. 16, p. 115-136, 2001. DOI 10.1590/S0104-83332001000100007
SILVA, Maria. O Plutarco historiador: análise das biografias espartanas. São Paulo: Edsup, 2006. p. 16-23.
STREY, Marlene. Gênero, família e sociedade. In: STREY, M. N.; NETO, J. A. S.; HORTA, R. L. (org.). Família e gênero. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.
“VAI MALANDRA” bate recorde de visualizações em 24h. Blog do Jornalista Amaury Jr., 19 dez. 2017. Disponível em: https://amauryjr.blog.bol.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2022.
VERONEZE, Renato. Debates contemporâneos do serviço social. Curitiba: Intersaberes, 2022.
