Lúpus Eritematoso Sistêmico

Autores

  • Kethelin Galvão
  • Luiza Caroline Dos Santos
  • Nathalye Caroline Dos Santos
  • Sabina Beganovic
  • Victória Cavani
  • Stephanie Dynczuki Navarro
  • Camila Nunes De Morais Ribeiro
  • João Luiz Coelho Ribas

Resumo

O sistema imunológico defende o organismo de possíveis invasores que possam ser maléficos à saúde, como patógenos infecciosos (vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos) ocasionando infecções, doenças e processos alérgicos. Na maioria das vezes o sistema imune atua de forma eficaz, porém existem casos em que o corpo não reconhece o antígeno como um invasor e começa a atacar o próprio organismo, caracterizando esse processo errôneo em doenças autoimunes. O enfoque desse artigo é a doença autoimune Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que faz os leucócitos atacarem os tecidos saudáveis do corpo fazendo com que o tecido inflame, lesionando órgãos vitais e matando células. Essa doença é considerada rara. A causa exata dela doença sempre foi questionada. Desde a década de 50 há estudos sobre o LES, mas até hoje o seu diagnóstico é muito complexo, tendo que ser levado em conta fatores que possam influenciar na conclusão de que o paciente é realmente portador dessa doença autoimune, pois para ser definido como lúpus o paciente precisa apresentar no mínimo quatro sintomas suspeitos do diagnóstico, já que o LES não possui sintomas tão característicos e precisos. Por muito tempo acreditava-se que o lúpus era limitado apenas a uma doença dermatológica já que as feridas na pele, principalmente na face, eram bem evidentes, mas foi descoberto que a doença altera a funcionalidade de vários órgãos, sendo possível concluir a complexibilidade dessa patologia e o motivo de precisar de tantos estudos e pesquisadores envolvidos. Por se tratar de uma doença autoimune ela não possui cura, o paciente precisa de acompanhamento médico, tratamento medicamentoso para amenizar os sintomas, como por exemplo o uso de imunossupressores, cuidados com exposição ao sol e práticas de exercícios físicos. Esses cuidados aumentam a sobrevida do paciente de forma significativa, mas infelizmente na questão de qualidade de vida ainda não há grandes avanços.

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Publicado

2019-10-24

Edição

Seção

Artigo