Educação na área da saúde: importância da atuação do enfermeiro

Autores

  • ANA ROSA FLORES DE JESUS
  • ELAINE ROSSI RIBEIRO

Resumo

RESUMO

Para uma educação de qualidade formal e política, são necessários anos de estudo, um currículo adequado, estrutura física e equipamentos apropriados. Mas, acima de tudo, são imprescindíveis professores qualificados, gestão criativa e um ambiente construtivo e participativo. Entende-se por educação em saúde quaisquer combinações de experiências de aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ações voluntárias conducentes à saúde. Na prática, a educação em saúde constitui apenas uma fração das atividades técnicas voltadas para a saúde. Vincula-se, especificamente à habilidade de organizar logicamente o componente educativo de programas desenvolvidos em quatro diferentes ambientes: a escola; o local de trabalho; o ambiente clínico, em seus diferentes níveis de atuação e a comunidade, compreendida aqui como aquela que contém populações-alvo. Sendo assim, o objetivo deste artigo é o de analisar e verificar a importância do enfermeiro como educador dos profissionais da saúde que atuam no SUS. A metodologia de pesquisa adotada foi a pesquisa bibliográfica. Foram analisados textos diferenciados tais como livros, periódicos e artigos selecionados em base de dados (PubMed, Cinahl e Lilacs). A coleta e síntese de informações em fontes diversas foram organizadas de modo a proporcionar um trabalho objetivo e com riqueza de dados. Durante a pesquisa, pode ser observado que educar para a saúde implica ir além da assistência curativa. Significa dar prioridade a intervenções preventivas e promocionais. Sendo assim, pode-se dizer que o desafio da educação em saúde permite a construção de uma grande pauta de discussões e reflexões e, até mesmo, de novas produções teóricas. Conclui-se que a educação permanente em saúde será sempre presente. Logo, uma política de formação em saúde que fortaleça o SUS pode ser estabelecida, de modo a melhorar a qualidade dos serviços para a população.

Palavras-chave: Educação Permanente. Educação em Saúde. Enfermeiro na educação.

 

ABSTRACT

Years of study, an adequate curriculum, physical structure and appropriate equipment are required for education with formal and political qualities. But, above all, the essential issues are qualified teachers, creative management and a constructive and participative atmosphere. Health education can be understood as any combination of outlined learning experiences aiming to facilitate conducive voluntary actions to health. In practice, health education constitutes only a fraction of technical activities oriented to health. It is specifically linked to the ability of organizing the educational component of programs logically developed in four different environments: the school; the workplace; the clinical environment in its different levels of action, and the community, understood here as one which contains the target populations. Thus, the goal of this article is to analyze and verify the importance of the nurse as a health educator of professionals who work in the Unified Health System (SUS). Different texts were analyzed such as books, journals and articles selected in data bases (PubMed, Cinahl and Lilacs). The collection and synthesis of information from different sources were organized so that it could provide an objective work with a variety of data. During the survey, it could be observed that educating for health involves more that healing care. It means giving priority to preventive and promotional interventions. As a result, it can be said that the challenge of education in health allows the construction of a wide discussion and reflections, and even of new theoretical production. In conclusion, permanent education in health will always be present. So, a policy in health formation that strengthens the SUS can be established in order to improve the quality of services for the population.

Key words: Permanent education. Health education. Nurse in education

 

RESUMEN

Para una educación de calidad formal y política, se requiere años de estudio, un currículo adecuado, estructura física y equipos apropiados. Pero, por encima de todo, son esenciales los profesores calificados, gestión creativa y un ambiente constructivo y participativo.  Se entiende por educación para la salud cualquier combinación de experiencias de aprendizaje con vistas a facilitar las acciones voluntarias de salud. En la práctica, la educación para la salud constituye sólo una fracción de las actividades técnicas orientadas a la salud. Se vincula, específicamente a la capacidad de organizar lógicamente el componente educativo de los programas que se llevan a cabo en cuatro ambientes: la escuela, el lugar de trabajo; el entorno clínico, en sus diferentes niveles de actuación y la comunidad, comprendida aquí como aquella que contiene poblaciones-alvo. Por lo tanto, el objetivo de este artículo es analizar y verificar la importancia del enfermero como educador de los profesionales de la salud que trabajan en el SUS. La metodología de la investigación adoptada fue una búsqueda bibliográfica. Se analizaron textos diferenciados tales como libros, revistas y artículos seleccionados en base de datos (PubMed,Cinahl e Lilacs). La recopilación y síntesis de informaciones de diversas fuentes, se organizó de manera a proporcionar un trabajo objetivo y con una gran cantidad de datos. Durante el estudio, se pudo observar que la educación para la salud implica ir más allá de la atención curativa. Significa dar prioridad a las intervenciones preventivas y promocionales. Por lo tanto, se puede decir que el reto de la educación en salud permite la construcción de una gran tarifa de discusiones y reflexiones, e incluso de nuevas producciones teóricas. Se llegó a la conclusión de que la educación permanente en salud será siempre presente. Muy pronto, una política de formación en el ámbito de la salud que fortalezca el SUS puede ser establecida, de modo a mejorar la calidad de los servicios para la población.

Palabras-clave: Educación Permanente. Educación en Salud. Enfermero en la educación.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-12-20

Edição

Seção

Editorial