A evangelização e as novas ferramentas digitais: os perigos no uso das ferramentas e bases de conhecimento com tecnologias em Inteligência Artificial (IA) na busca de informações

Resumo

A evolução tecnológica revolucionou a maneira como nossa sociedade produz, armazena e acessa o conhecimento. Primeiro, com a chegada da internet, depois com as ferramentas de busca, como o Google e o Yahoo, e agora, com um novo conjunto de ferramentas autônomas que buscam, catalogam, organizam, comparam e combinam informações. Essas novas ferramentas, disponíveis na internet, são baseadas em Inteligência Artificial (IA) e diferem de tudo o que tínhamos até o momento, devido à sua capacidade de aprendizado em relação ao conteúdo acessado e à elaboração de respostas complexas, oferecendo respostas prontas para o consumo. Sem dúvida, uma nova forma de acessar informações. No entanto, o que torna essas ferramentas revolucionárias também pode representar um risco em relação à confiabilidade do conteúdo fornecido. Como ferramentas de IA, elas são projetadas e dependem de métodos de aprendizado e regras criadas por pessoas ou grupos que não compartilham a visão dos cristãos, especialmente no que diz respeito à dignidade da vida humana e ao aborto. Quando essas ferramentas são utilizadas para buscar informações relacionadas à Doutrina Social da Igreja (DSI) ou à Teologia Moral, um cristão católico pode estar acessando e recebendo conteúdos que não estejam alinhados com a doutrina da Igreja. Por meio de um conjunto controlado de perguntas e análise das respostas, foi realizado um estudo sobre a aderência das respostas à doutrina católica. As perguntas foram projetadas para se relacionar com os temas de meio ambiente, dignidade humana e aborto. A partir das respostas fornecidas pelas ferramentas, procurou-se analisar a precisão e a aderência de seu conteúdo à DSI e à Teologia Moral. Este estudo demonstra que a facilidade de acesso às informações esconde um risco que os católicos devem considerar ao utilizar essas ferramentas.

Palavras-chave: Inteligência Artificial; Doutrina Social da Igreja; Bard; ChatGPT; padrão; teologia; moral; aborto; dignidade.

Abstract

Technological evolution has revolutionized how our society produces, stores, and accesses knowledge. First with the advent of the internet, then with search tools like Google and Yahoo, and now with a new set of autonomous tools that seek, catalog, organize, compare, and combine information. These new tools, available on the internet, are based on Artificial Intelligence (AI) and differ from anything we had before, thanks to their capacity for learning from accessed content and generating complex responses, providing ready-made answers. Undoubtedly, a new way to access information. However, what makes these tools revolutionary can also pose a risk in terms of the reliability of the provided content. As AI tools, they are designed and depend on learning methods and rules created by individuals or groups who do not share the views of Christians, especially concerning the dignity of human life and abortion. When these tools are used to search for information related to the Social Doctrine of the Church (SDC) or Moral Theology, a Catholic Christian may access and receive content that is not aligned with the Church's doctrine. Through a controlled set of questions and analysis of responses, a study was conducted to assess the adherence of responses to Catholic doctrine. The questions were designed to relate to topics related to the environment, human dignity, and abortion. From the responses provided by the tools, an attempt was made to analyze the accuracy and adherence of their content to the SDC and Moral Theology. This study demonstrates that the ease of access to information conceals a risk that Catholics should consider when using these tools.

Keywords: Artificial Intelligence; Social Doctrine of the Church; Bard; ChatGPT; standard; theology; morality; abortion; dignity.

Resumen

La evolución tecnológica revolucionó el modo como nuestra sociedad produce, almacena y accede al conocimiento. Primero, con la llegada de la internet, después con las herramientas de búsqueda, como Google e Yahoo, y ahora con un nuevo conjunto de herramientas autónomas que buscan, catalogan, organizan, comparan y combinan informaciones. Esas nuevas herramientas, disponibles en la internet, se basan en Inteligencia Artificial (IA) y difieren de todo lo que teníamos hasta el momento, debido a su capacidad de aprendizaje con relación al contenido visitado y a la elaboración de respuestas complejas, ofreciendo respuestas listas para el consumo. Sin duda, una nueva forma de acceder a informaciones. Sin embargo, lo que torna esas herramientas revolucionarias también puede representar un riesgo cuanto a la confiabilidad del contenido provisto. Como herramientas de IA, ellas son proyectadas y dependen de métodos de aprendizaje y reglas creadas por personas o grupos que no comparten la visión de los cristianos, especialmente con respecto a la dignidad de la vida humana y al aborto. Cuando esas herramientas son utilizadas para buscar informaciones relacionadas a la Doctrina Social de la Iglesia (DSI) o a la Teología Moral, un cristiano católico puede estar accediendo y recibiendo contenidos que no estén alineados a la doctrina de la Iglesia. Por medo de un conjunto controlado de preguntas y análisis de las respuestas, se realizó un estudio sobre la adherencia de las respuestas a la doctrina católica. Las preguntas fueron proyectadas para relacionarse con los temas de medio ambiente, dignidad humana y aborto. A partir de las respuestas proporcionadas por las herramientas, se buscó analizar la exactitud y la adherencia de su contenido a la DSI y a la Teología Moral. Este estudio demuestra que la facilidad de acceso a las informaciones esconde un riesgo que los católicos deben considerar al utilizar esas herramientas.

Palabras clave: Inteligencia Artificial; Doctrina Social de la Iglesia; Bard; ChatGPT; estándar; teología; moral; aborto; dignidad.