Uso da quadrinização como ferramenta didática dentro das salas de recursos multifuncionais

Autores

Resumo

Resumo

O presente artigo analisou, baseado na literatura existente, como a quadrinização pode contribuir para o ensino em um contexto inclusivo. Analisou-se os materiais que versam sobre a educação especial e uso das HQs dentro das Salas de Recursos Multifuncionais — ambientes feitos para recepção de alunos com alguma necessidade especial. Este estudo faz, também, um levantamento sobre os documentos nacionais relacionados à educação especial e o ao uso da quadrinização no ambiente escolar. Concluiu-se que as HQs são ferramentas pedagógicas eficazes na conjuntura da educação inclusiva; contudo, é necessária uma maior disseminação dessa abordagem.                                         

Palavras-chaves: Histórias em quadrinhos. Sala de recursos multifuncionais. Educação inclusiva.

Abstract

This work aimed to analyze, based on the available works, the way that quadrinization can contribute to teaching in accessibility education contexts. The materials that speak about special education and the use of comics in the Multifunctional Resource Rooms, an environment that accepts students who have some special needs related to teaching and learning. This article also shows some commentaries related to what the laws speak about accessibility and quadrinization in the school environment. The effectiveness of comics in the school environment and the needs for further dissemination of this approach was concluded.

Keywords: Comics. Multifunctional Resource Room. Accessibility.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar, en la literatura especializada, cómo las historietas pueden contribuir para la enseñanza en contextos de educación inclusiva. Se analizaron textos relacionados con la educación especial y el uso de los comics dentro de las salas de recursos multifuncionales ― entorno dirigido a la recepción de estudiantes con alguna necesidad especial. Este artículo también contiene un breve comentario sobre lo que discuten los documentos nacionales acerca de la educación especial y sobre las historietas en el entorno escolar. Se constató que los comics son una herramienta eficaz en la educación inclusiva; sin embargo, se hace necesario difundir de manera más amplia este enfoque.

Palabras-clave: Historietas. Sala de recursos multifuncionales. Educación inclusiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Uéverson Mendes Oliveira, ifrn

Graduado em Letras com Habilitação para o Ensino de Língua Portuguesa e Inglesa pela União Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME. Pós-graduado em Ensino de Língua Inglesa, pela Universidade Salvador – UNIFACS, na área de Tecnologia Aplicada a Educação. Pós-graduando em Práticas Assertivas da Educação Profissional Integrada à EJA com ênfase em Didática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN. Professor de Língua Inglesa na Secretaria de Educação do Estado da Bahia

Referências

ALMEIDA, M. P. de; GOMES, N. dos S. A libras e as histórias em quadrinhos: conhecendo o mundo das fantasias. Revista Philologus. Rio de Janeiro, n. 61, p. 311- 316, 2015.

BARBOSA, Alexandre. Os quadrinhos no ensino de Arte. In: Alexandre Barbosa, Paulo Ramos, Túlio Vilela; Ângela Rama, Waldomiro Vergueiro, (org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

BOUISSOU, Jean-Marie. Pourquoi aimons-nous le manga? Une approche économique du nouveau soft power japonais. Cités, n. 27, p. 71-84. DOI: 10.3917/cite.027.0071, 2006.

BRASIL. MEC/SEESP. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001. Brasília: MEC/SEESP, 2001. Disponível em: portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: 09 jan. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 09 jan. 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC de março de 2017. Dispõe sobre a terceira versão que complementa e revisa a segunda versão. Brasília, DF: MEC/SEB. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 03 out. 2017.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília, DF: MEC/SEF. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livr o02.pdf. Acesso em: 03 out. 2017.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília-DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva: Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2000, vol. 6.

BRASIL, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, Resolução nº 4, de 02 de outubro de 2009. Brasília: MEC/SEESP. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 09 jan. 2020.

BRASIL. Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Disponível em: Acesso em: portal.mec.gov.br. Acesso em: 28 dez. 2018.

BRASIL. MEC. Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9936-manual-orientacao-programa-implantacao-salas-recursos-multifuncionais&Itemid=30192. Acesso em: 09 jan. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996.

BRASIL. Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial. 2007. Acesso em: 09 jan. 2020.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Educação, Porto Alegre, v.2, p.177-229, 1990.

CORRÊA, D.; VAZ, F.; CASTELA, G.S. Histórias em quadrinhos (HQs): trabalhando o gênero [em sala de aula] a partir da proposta de Bakhtin. Art. 11f. II Simpósio Nacional de Educação: Infância, sociedade e Educação. Cascavel-Paraná. 2010. Disponível em: http://cac-php.unioeste.br/eventos/iisimposioeducacao/anais/trabalhos/72.pdf. Acesso em: 09 jan. 2020.

LIMA, DOUGLAS MOTA XAVIER DE . História em quadrinhos e ensino de História. Revista história hoje , v. 6, p. 147-171, 2017

LUYTEN, Sonia Maria Bibe. HQ como prática pedagógica. In: LUYTEN, S. M. B. (org.). História em quadrinhos – Leitura Crítica. 3 ed. São Paulo: Paulinas, 1985.

LUYTEN, Sonia Maria Bibe. Por que uma leitura crítica das histórias em quadrinhos? In: LUYTEN, S. M. B. (org.). História em quadrinhos – Leitura Crítica. 3 ed. São Paulo: Paulinas, 1985.

LUYTEN, Sonia Maria Bibe. Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo: Hedra, 2001.

LUYTEN, Sonia Maria Bibe. O que é história em quadrinhos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.

LUYTEN, Sonia Maria Bibe. PINTO, Virgílio Noya. Poder e difusão dos quadrinhos japoneses como reflexo da sociedade nipônica. São Paulo: 1988.

MANCUSO, Mario. Mangá e História em Quadrinhos são a mesma coisa! On-line. Disponível em: http://tudibao.com.br/2010/09/manga-e-historia-em-quadrinhos.html. Acesso em: 09 jan. 2020.

MENDONÇA, M.R. de S. Um gênero quadro a quadro: a história em quadrinhos. In DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A.R.; BEZERRA, M.A. (org.). Gêneros textuais & ensino. 5 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

OROZCO, Guilhermo. Professores e meios de comunicação: desafios, estereótipos. Revista Comunicação e Educação, São Paulo, n.10, p. 57-68, 1997.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf. Acesso em: 28 dez. 2018.

SANTOS, R. E.; VERGUEIRO, W. Histórias em quadrinhos no processo de aprendizado: da teoria à prática. EccoS, São Paulo, n. 27, p. 81-95. jan./abr. 2012.

SILVA, Samantha de Assis. Os Animês e o Ensino de Ciências. 2011. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) - Universidade de Brasília, Brasília, 2011.

VERGUEIRO, Waldomiro. Uso das HQS no ensino. In: Barbosa, A. et al. (Org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto,2014.

VERGUEIRO, Waldomiro. A linguagem dos quadrinhos uma ― alfabetização necessária. In: RAMA, Ângela; VERGUEIRO, Waldomiro (org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

VERGUEIRO, Waldomiro. (org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

VERGUEIRO, Waldomiro. A pesquisa em quadrinhos no Brasil: a contribuição da universidade. In: LUYTEN, Sônia B. (org.) Cultura pop japonesa: mangá e animê. São Paulo: Hedra, 2005. p.15-26.

Downloads

Publicado

2020-07-09